domingo, 19 de janeiro de 2020

As Regras do Jogo

É muito fácil constatarmos que no debate público a Esquerda possui o monopólio completo dos signos, símbolos e definições dos jargões, termos e até mesmo das gírias que usamos em nosso cotidiano, isto se dá quando vamos defender nossos valores ou criticar algum aspecto da ideologia dita progressista (leia-se de Esquerda). Para exemplificar, quando algum conservador é chamado de fascista, na maioria esmagadora das vezes é com o intuito de tentar atribuir ao alvo da ofensa um significado que remeta a alguém ditatorial, antidemocrático, e odioso de alguma forma dentro do espectro daquele que quer interferir na liberdade de outrem. Pois bem, isto não passa de uma tentativa de atribuir a nós, não mediante a ofensa, mas ao símbolo da ofensa, primeiramente algo que nós não somos e nem poderíamos ser, pois como conservadores prezamos pela liberdade do cidadão em detrimento do Estado, de forma a querermos e exigirmos um arranjo governamental e democrático cada vez mais genuinamente respeitoso à vontade do povo, ao passo que o fascismo, tem como força constituinte de sua ideologia a imprescindível necessidade de um Estado poderoso e controlador. Isso jamais poderia ser associado a um conservador, porque pela ideia que seguimos isso seria incompatível, e, em segundo lugar, nem por nossas ações, porque a maioria dos conservadores de fato não tolera o Estado, tendo-se em vista sua comprovada ineficiência. Então, ao chamar um conservador de fascista, o Esquerdista está o xingando de algo que o conservador não é nem na prática, nem em teoria.
Então, talvez você possa se perguntar, a pecha de fascista seria mais adequada ao Esquerdista? A resposta é: sim, e não. Sim, porque a ideologia e a forma de agir, no sentido do que eles esperam de seus representantes estatais (no legislativo, executivo e judiciário), suas demandas diante o poder público constituído, em sua grande maioria das vezes, se não em sua totalidade, corroboram com o aspecto encontrado na ideologia fascista no que se refere a um Estado poderoso, intervencionista e provedor. Mas, apesar disso, não é adequado dizer que os Esquerdistas é que são fascistas, isso porque eles já possuem um termo que lhes cabe como uma luva, e define bem seus anseios ditatoriais, que é o termo "Comunista". Isso talvez possa estranhar aqueles que entendem que o comunismo é o esquerdismo não são a mesma coisa, mas se não são a mesma coisa, são, na verdade, duas faces da mesma moeda. Não é atoa que o perlamento europeu (os representantes de toda a união européia) definiu que o comunismo é o nazismo estão em pé de igualdade, e ambos são, a partir de agora, igualmente classificáveis e rechaçados no tocante de que ambos são igualmente maléficos. Esta resolução foi aprovada em 2019, no dia 18 de setembro. Isto porque a forma de agir de ambas as ideologias são perfeitamente compatíveis e comparáveis, pois produziram, durante o século XX genocídios, deportações, repressões e males para a humanidade através de métodos semelhantes.
Em suma, Nazismo, Fascismo e Comunismo são farinha do mesmo saco; saco este em que conservadores jamais estiveram, nem poderiam estar, seja na teoria ou na prática. Então, para começo de conversa, não devemos permitir a interpretação subvertida da Esquerda, que até hoje tem dominado o cenário público, de que o fascismo, de que tanto nos xingam, seja algo que pertença, mesmo que remotamente, ao espírito conservador. Ao passo que o comunismo, por si só, de acordo, inclusive, com o parlamento europeu, é comparável ao nazismo. E, tando o comunismo e o esquerdismo divido elementos quase que totalmente compartilhados, é certo afirmar que sua ideologia é que é antidemocrático, genocida e pró Estado.
Já está na hora de começarmos a mudar as regras do jogo e classificar os termos, jargões e até as ideologias de acordo com o que de fato elas são, com o intuito de que a mentalidade esquerdista, gradativamente vá ocupando o lugar vergonhoso e degradante do qual ela nunca deveria ter pretendido escapar: a ojeriza e escárnio público.

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